Maniqueísmo

 

-Esse intrépido e incauto blogueiro, responsável por essa postagem, reluta em ser um partidário do maniqueísmo, fundado por Maniqueu no século III, o maniqueísmo nasceu como um movimento religioso que tem como principal característica o dualismo baseado no antagonismo entre os conceitos de bem e mal, luz e trevas, corpo e alma.
Na Idade Média, foi criticado por Santo Agostinho que dedicou grande empenho para desmistificar a ideia do Mal propagada por Maniqueu e seus seguidores. 

A princípio, o maniqueísmo foi um movimento religioso dualístico radical originado na Pérsia. Conforme esta doutrina, a vida neste mundo é dolorosa e essencialmente cruel. Por outro lado, o bem reside em um mundo transcendental, na própria natureza divina. Apesar da nossa condição no mundo material, através do conhecimento podemos notar que mantemos uma conexão eterna e imanente com o mundo transcendental e, consequentemente, Deus. 

A salvação, portanto, está no conhecimento. Maniqueu, também conhecido como Mani, nasceu no sul da Babilônia (atual Iraque). Fundou sua religião maniqueísta após receber uma “revelação” divina quando tinha apenas 24 anos de idade. Então, iniciou sua pregação por todo o Império Persa, a princípio, sem impedimentos. Maniqueu se compreendia o último de uma longa linhagem de profetas, dentre Adão, Buda, Zoroastro e Jesus. 

Todavia, acreditava que, ao contrário destes, trazia uma mensagem universal que substituiria todas as outras religiões. Entretanto, com o tempo, conquistou a inimizade do rei, sendo condenado e preso por heresia. Seu julgamento durou 26 dias e é chamado por seus seguidores de “A Paixão do Iluminado”. Morreu por volta de 274 e 277 d.C. após sua condenação por esfolamento e crucificação.

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