A Persistência da Memória, de Salvador Dalí

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A Persistência da Memória é um quadro do pintor surrealista Salvador Dalí, produzido em menos de cinco horas, com dimensões pequenas de 24cm x 33cm, em 1931. Dalí estava indisposto para ir ao cinema com sua mulher e amigos e, nesse tempo que ficou em casa, pintou um dos quadros mais famosos da história da arte. 

A obra está exposta no Museu de Arte Moderna (MoMa), em Nova York, desde 1934.O surrealismo é uma escola artística que nasce na literatura e que prega uma grande liberdade na criação. Afastando-se do formalismo e buscando no inconsciente, no que foge à realidade, a sua matéria-prima. O termo foi cunhado por André Breton e se encontra no contexto dos movimentos modernistas europeus. 

Com forte influência das teorias psicanalíticas de Freud, o surrealismo tenta se afastar da lógica e da razão nas produções artísticas. O resultado é uma arte simbólica, cheia de elementos que saem da racionalidade, despindo objetos cotidianos de sua lógica normal. Quer saber mais? Entenda tudo sobre o Surrealismo. Interpretação e significado As obras de cunho surrealista dão margem à diversas interpretações já que são carregadas de simbolismos e possuem poucas representações diretas da realidade. A Persistência da Memória nos fala sobre a noção da temporalidade e da memória.

Os relógios que se derretem representam um tempo que passa de forma diferente. Ao contrário dos relógios normais, que marcam com precisão a passagem dos segundos, estes relógios de Dalí possuem marcações diferentes pois seus ponteiros estão derretidos e trazem uma noção distorcida dos segundos. Quando olhamos para os relógios, reconhecemos este objeto, porém, ele nos causa estranheza, pois está destituído do seu formato e uso convencionais. Essa estranheza gera uma reflexão sobre o próprio objeto e a sua função. 

Pesquisa - Magno Moreira em 23/05/3

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