Papa Júlio II e seu retrato


Retrato do Papa Júlio II é uma pintura a óleo de 1511-12 realizada pelo pintor italiano da Alta Renascença Rafael Sanzio . O retrato do Papa Júlio II foi uma obra incomum para o seu tempo e teve uma grande influência em retratos papais posteriores. Desde cedo, ele foi especialmente pendurado nos pilares da igreja de Santa Maria del Popolo, na principal rota do norte para Roma, em festas e dias santos. Giorgio Vasari, escreveu, muito tempo depois da morte de Júlio, que "era tão natural e verdadeiro que amedrontou todos que o viram, como se fosse o homem em pessoa". Há várias versões e cópias da pintura e, por muitos anos, uma versão da obra que agora fica na Galeria Uffizi, em Florença, foi considerada como a original ou primeira versão, mas em 1970 a opinião mudou. A original atualmente acredita-se ser a versão de propriedade da National Gallery, de Londres. A apresentação do tema foi incomum para o seu tempo. Retratos papais anteriores os mostravam de frente ou de perfil e ajoelhado. 

Ele também foi "excepcional" para a época por mostrar a pessoa sentada de um modo tão evidentemente particular – perdido em pensamentos. A intimidade desta imagem não tinha precedentes em um retrato papal, mas tornou-se o modelo, "que se tornou praticamente uma fórmula", seguido pela maioria dos futuros pintores, incluindo Sebastiano del Piombo e Diego Velázquez. A pintura "estabeleceu um modelo de retratos papais que durou cerca de dois séculos." 

De acordo com Erica Langmuir, "foi a fusão entre a significância cerimonial e a intimidade que foi tão surpreendente, combinada com a capacidade de Rafael para definir a estrutura interna das coisas, junto com a sua textura exterior" A pintura pode ser datada entre junho de 1511 e março de 1512, quando Júlio deixava sua barba crescer como um sinal de luto pela perda, na guerra, da cidade de Bolonha. Rafael tinha também incluído retratos de Júlio com barba, representando papas anteriores, nos afrescos chamados Quartos de Rafael (Stanze di Raffaello) do Palácio do Vaticano: A Missa de Bolsena, com retratos da filha de Júlio, Felice della Rovere e Rafael no mesmo grupo, na pintura representando Jurisprudência, próximo a uma janela na Stanza della Segnatura, bem como na Madona Sistina. 

O plano de fundo original era um tecido azul e ouro, de seda ou bordado, com emblemas dourados dentro de divisões azul claro em forma de lágrima contra um fundo azul escuro. Os emblemas eram as chaves cruzadas papais, a tiara papal e, talvez, o carvalho heráldico da família de Júlio, os Della Rovere ("do Carvalho"). Esse fundo foi repintado por Rafael com o pano verde agora visto. Os remates da cadeira também são formados por bolotas para representar o emblema dos Della Rovere. Os seis anéis com grandes jóias refletem outra das obsessões de Júlio, que foi a causa de Michelangelo deixar de trabalhar para ele. 

De acordo com o catálogo da Nacional Gallery 1901, "Este retrato foi repetido várias vezes por Rafael, ou seus alunos. Passavant enumera nove repetições...além de três só da cabeça. Há um possível esboço da versão de Londres no Palazzo Corsini, Florença,e um desenho em sanguínea na Chatsworth House.

Gravura

Autor Rafael Sanzio Data 1511–12 

Técnica Óleo sobre madeira 

Dimensões 108 × 80.7 

Localização National Gallery - Londres, Uffizi e outras versões Retrato do Papa Júlio II é uma pintura a óleo de 1511-12 realizada pelo pintor italiano da Alta Renascença Rafael Sanzio . O retrato do Papa Júlio II foi uma obra incomum para o seu tempo e teve uma grande influência em retratos papais posteriores. 

Desde cedo, ele foi especialmente pendurado nos pilares da igreja de Santa Maria del Popolo, na principal rota do norte para Roma, em festas e dias santos. Giorgio Vasari, escreveu, muito tempo depois da morte de Júlio, que "era tão natural e verdadeiro que amedrontou todos que o viram, como se fosse o homem em pessoa".

 Há várias versões e cópias da pintura e, por muitos anos, uma versão da obra que agora fica na Galeria Uffizi, em Florença, foi considerada como a original ou primeira versão, mas em 1970 a opinião mudou. A original atualmente acredita-se ser a versão de propriedade da National Gallery, de Londres. A versão da Galeria Uffizi 
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A apresentação do tema foi incomum para o seu tempo. Retratos papais anteriores os mostravam de frente ou de perfil e ajoelhado. 
                                           Pesquisa - Magno Moreira

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