Olhos de lince (Waly Salomão e Jards Macalé)

Quem fala que sou esquisito hermético É porque não dou sopa estou sempre elétrico Nada que se aproxima nada me é estranho Fulano sicrano e beltrano Seja pedra seja planta seja bicho seja humano.

 Quando quero saber o que ocorre a minha volta Ligo a tomada abro a janela escancaro a porta Experimento tudo nunca me iludo Quero crer no que vem por ao beco escuro Me iludo passando presente futuro Revir na palma da mão o dado Presente futuro passado Tudo sentir de todas as maneiras É a chave de ouro do meu jogo De minha mais alta razão Na seqüência de diferentes naipes Quem fala de mim tem paixão.

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